Tem
aquela musiquinha pueril que diz: "...cada um no seu quadrado", já
ouviram? Tenho certeza que sim, mas o fato é que muitas vezes o 'nosso
quadrado' se expande tanto que acaba por se tornar um um verdadeiro
latifúndo. Viver em sociedade é conseguir colocar em 'um quadrado'
nossos interesses, valores, ideologias, ambições e frustrações. Viver em
sociedade é saber que existem outros "quadrados". Relacionando ao
trânsito: Cada indivíduio na sua, mas respeitando o espaço do outro.
Meu pensamento é simples: Respeito o outro para poder ser respeitado.
Agora, nada impede que eu elabore críticas aos 'quadrados' vizinhos. Um exemplo que sempre citei em aula é o fato de que muitas pessoas têm paixão por carros. A mídia explora bem isso, vende e até cria slogans; " Apaixonados por carros, como todo brasileiro..." Ora, sou brasileiro, porém, nenhum pouco apaixonado por carros...
Mas tudo bem, no meu 'quadrado' algumas coisas têm mais importância que outras. A vida em primeiro lugar, consequentemente, uma máquina não pode receber mais importância que as pessoas. É bom lembrar ainda que a palavra paixão, segundo o dicionário* é algo levado a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e a razão (penso logo na imagem do cara aí de cima**). Tudo bem que a paixão nos cega, nos retira do mundo da racionalidade e nos faz verdadeiros bobocas.
Meu pensamento é simples: Respeito o outro para poder ser respeitado.
Agora, nada impede que eu elabore críticas aos 'quadrados' vizinhos. Um exemplo que sempre citei em aula é o fato de que muitas pessoas têm paixão por carros. A mídia explora bem isso, vende e até cria slogans; " Apaixonados por carros, como todo brasileiro..." Ora, sou brasileiro, porém, nenhum pouco apaixonado por carros...
Mas tudo bem, no meu 'quadrado' algumas coisas têm mais importância que outras. A vida em primeiro lugar, consequentemente, uma máquina não pode receber mais importância que as pessoas. É bom lembrar ainda que a palavra paixão, segundo o dicionário* é algo levado a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e a razão (penso logo na imagem do cara aí de cima**). Tudo bem que a paixão nos cega, nos retira do mundo da racionalidade e nos faz verdadeiros bobocas.
Agora quando essa paixão não é por outro ser vivo, e sim a um pedaço de metal, convenhamos,
temos que concordar que a sensatez passou por ali e foi embora...
Nesse sentido, podemos entender melhor o porquê de tantas loucuras em nossas ruas. Pessoas matam e morrem pelos seus carros. Pequenos arranhões na lataria são encarados como ofensas imperdoáveis!
Mas como somos 'brasileiros apaixonados por carros' tudo isso é compreensível, não é?
É preciso pensar e ter em mente que um hobby (gostar de carros), não pode ser mais importante do que uma vida ou a convivência com o outro.
Mas o sujeito que se diz apaixonado por um carro está cego (e surdo) de amor, portanto, não aceitará sua doença e nos dira: " Quem nunca se apaixonou que atire a primeira pedra"
.
Nesse sentido, podemos entender melhor o porquê de tantas loucuras em nossas ruas. Pessoas matam e morrem pelos seus carros. Pequenos arranhões na lataria são encarados como ofensas imperdoáveis!
Mas como somos 'brasileiros apaixonados por carros' tudo isso é compreensível, não é?
É preciso pensar e ter em mente que um hobby (gostar de carros), não pode ser mais importante do que uma vida ou a convivência com o outro.
Mas o sujeito que se diz apaixonado por um carro está cego (e surdo) de amor, portanto, não aceitará sua doença e nos dira: " Quem nunca se apaixonou que atire a primeira pedra"
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O mundão louco...
Observação: Texto publicado originalmente em 20/08/2010.
* Novo Dicionário Aurélio.
Observação: Texto publicado originalmente em 20/08/2010.
* Novo Dicionário Aurélio.
** Do filme: O Iluminado.