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24/11/2017

A cidade dos prédios vazios e das ruas abandonadas

Pensar a cidade como um espaço de todos, como um espaço de convivência, como um espaço de construção do ser (e do ser humano) é algo  cada vez mais difícil.  Quando olhamos, em especial,  para o nosso país e para as suas cidades fica claro ver como os mais pobres são lançados para as periferias.
Resultado de imagem para função social da propriedadePor outro lado, a especulação imobiliária no perímetro da urbe gera exclusão geográfica e social dos que não tem o capital para morar em locais centrais. Essa lógica é injusta ao extremo, por que os donos dessas áreas se utilizam do dinheiro público investido na infraestrutura (água, luz, asfalto, transporte público, iluminação, etc) para especular no mercado de imóveis. Áreas habitáveis ficam vazias em favor do lucro de poucos. Cadê o IPTU progressivo? Cadê a função social da propriedade (O art. 5°, inciso XXIII da Constituição Federal de 1988)? Os vazios urbanos, em especial em áreas centrais não contribuem em nada para uma sociedade saudável e democrática. Nesse sentido, a luta pela moradia e pela função social da propriedade é  extremamente justa! Não se trata de não respeitar a propriedade privada, mas sim lutar pelo direito à cidadania efetiva.

Em um país com um défict  de mais de seis de milhões de habitações não podemos ser insensíveis quando ocupações, como a de São Bernardo do Campo,  ocorrem.  
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