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29/10/2014

Nova York pretende zerar mortes no trânsito em dez anos




      E os nossos planos sobre o assunto? 

BigApps winners Jeff Novich and Josh Weitzman
Prefeito Bill de Blasio assinando lei Visão Zero.
                     Partindo da premissa de que nenhuma morte no trânsito é aceitável, NY segue os passos adotados pela Suécia em 1997, quando se estabeleceu  o projeto Visão Zero. Esse país estabeleceu objetivos ambiciosos buscando o fim de mortes no trânsito.
                          Entre as muitas metas e ações pensadas, talvez a mais eficaz e de resultado imediato seja o controle de velocidade. NY está REDUZINDO, isso mesmo! A capital do mundo (pelo menos do mundo ocidental) está repensando os limites (para menos) de velocidades de suas vias, pois, sabe que isso salvará vidas! 
                 
                     E nós, aqui no sul do mundo?
Pedestres em primeiro lugar de fato!




 BigApps winners Jeff Novich and Josh Weitzman



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16/10/2014

Os 'apaixonados' por carros e o quadrado (revisit)*


    Tem aquela musiquinha pueril que diz: "...cada um no seu quadrado", já ouviram? Tenho certeza que sim, mas o fato é que muitas vezes o 'nosso quadrado' se expande tanto que acaba por se tornar um um verdadeiro latifúndo. Viver em sociedade é conseguir colocar em 'um quadrado' nossos interesses, valores, ideologias, ambições e frustrações. Viver em sociedade é saber que existem outros "quadrados". Relacionando ao trânsito: Cada indivíduio na sua, mas respeitando o espaço do outro. 
      Meu pensamento é simples: Respeito o outro para poder ser respeitado.

     Agora, nada impede que eu elabore críticas aos 'quadrados' vizinhos.  Um exemplo que sempre citei em aula é o fato de que muitas pessoas têm paixão por carros.  A mídia explora bem isso, vende e até cria slogans; " Apaixonados por carros, como todo brasileiro..." Ora, sou brasileiro, porém, nenhum pouco apaixonado por carros...

      Mas tudo bem, no meu 'quadrado' algumas coisas têm mais importância que outras. A vida em primeiro lugar, consequentemente, uma máquina não pode receber mais importância que as pessoas.  É bom lembrar ainda que a palavra paixão, segundo o dicionário* é algo levado a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e a razão (penso logo na imagem do cara aí de cima**). Tudo bem que a paixão nos cega, nos retira do mundo da racionalidade e nos faz verdadeiros bobocas. 
     Agora quando essa paixão não é por outro ser vivo, e sim a um pedaço de metal, convenhamos, temos que concordar que a sensatez passou por ali e foi embora...

    Nesse sentido, podemos entender melhor o porquê de tantas loucuras em nossas ruas. Pessoas matam e morrem pelos seus carros. Pequenos arranhões na lataria são encarados como ofensas imperdoáveis! 
Mas como somos 'brasileiros apaixonados por carros' tudo isso é compreensível, não é?

    É preciso pensar e ter em mente que um hobby (gostar de carros), não pode ser mais importante do que uma vida ou a convivência com o outro.  

Mas o sujeito que se diz apaixonado por um carro está cego (e surdo) de amor, portanto,  não aceitará sua doença e nos dira: " Quem nunca se apaixonou que atire a primeira pedra"
.
O mundão louco...






Observação: Texto publicado originalmente em 20/08/2010.



* Novo Dicionário Aurélio.
** Do filme: O Iluminado.

07/10/2014

Fon-Fon, o trânsito no início do século XX no Brasil

      

                 A revista Fon-Fon circulou no Brasil na primeira metade do século passado. A publicação teve início em 1907 no Rio de Janeiro, capital então do país, e tinha um perfil descontraído, mesclando informação,  humor e política. Seu nome era uma onomatopéia do barulho produzido pela  buzina dos automóveis que já iniciavam sua 'invasão' nas ruas do Brasil.
    


    Em "pesquisas" nessa publicação é possível ver a mudança nos comportamentos de uma população urbana, mas com fortes influências do meio rural. Uma sociedade que ainda sofre a influência do longo período de monarquia e tenta se ver como uma República, com seus valores de igualdade ainda inscipiente... O espanto que esse novo meio de transporte gera e o status agregado ao seu uso já demonstra o papel que os .



Abaixo, uma 'crônica' ilustrada conta de forma bem humorada as peripécias do Coronel Bernardino no trânsito carioca. Isso tudo já em 1908 demonstrava o que se passava no imaginário da população e os impactos que 'vehiculos e chauffers' mal preparados podiam causar.

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/fonfon/fonfon_1908/fonfon_1908_024.pdf


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