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18/05/2010
Até que enfim!
16/05/2010
Tecnologia nas travessias
Toda ideia que traz segurança ao trânsito é bem vinda e merece ser celebrada, e quando o foco é a segurança dos pedestres devemos ter um olhar mais atento ainda. Uma empresa americana desenvolveu um produto bem simples, porém, altamente útil, pois, possibilita aos condutores serem informados sobre a aproximação de pessoas em áreas de travessia. Quando o equipamento detecta que alguém irá cruzar a faixa, sinais luminosos são ativados automáticamente avisando que é preciso respeitar aquele espaço.
É um sistema que poderia salvar muitas vidas aqui em nossas cidades. Quer saber mais? Dê uma olhada no endereço abaixo.
http://www.migmasys.com/Pedestrian_Detection.html
12/05/2010
10/05/2010
Sistemas de transporte (alguns números)
Nova York 1.016 Km/468 estações;
São Paulo 62,3 Km;
Cid. México 220 Km;
Porto Alegre (trem de superfície) 33,8 Km/17 estações
Ciclovias:
Berlim 753 Km;
Paris 437 Km;
Bogotá 340 Km;
Rio de Janeiro (orla) 200 Km;
malha ferroviária do Brasil em:
1950: 38 mil Km (aproximadamente);
2005: 35 mil Km (aproximadamente).
fontes:
Dentatran / 2010
CET/Folha de S.Paulo
EPTC/Porto Alegre
ANTP
07/05/2010
Do que é feito o trânsito?
Um certo grupo de amigos meus, em um tempo passado, convencionou dizer que o Trânsito era formado por pessoas, pessoas e pessoas! Chegou a ser chato de tanto que isso foi repetido: pessoas, pessoas, pessoas...
Na época o que se queria era estabelecer um contraponto a visão recorrente de trânsito que resumia-se basicamente ao 'tripé': via-veículo e condutor. Esse paradigma poderia dizer, em breve resumo, que importado das ciências exatas, buscava isolar variáveis e verificar quais ações necessárias em cada ponto para sanar os problemas. Apesar de sua validade, esse modelo deixava muitas questões importantes sem resposta.
Na verdade, o que realmente nos intrigava (e creio que ainda hoje intriga) era a complexidade que as relações no trânsito geravam, dessa forma, entendíamos que haveria a necessidade de pluralizar o debate, ampliando os sujeitos a serem estudados. Além disso, percebemos que o trânsito constituía-se basicamente de pessoas e, portanto, o resultado das suas intenções e atos refletiria diretamente na forma dessas sociedades transitarem. Consumo, ética, valores morais, organização política, organização econômica, cultura, ecologia e tantos outros pontos foram atraídos para o nosso campo de interesse.
Por isso, quando me perguntam do que é feito o trânsito, respondo direto: De pessoas, pois sem elas as máquinas não existiriam, mas também completo: De pessoas, suas vontades e ações.
Pedalada Pelada?
Já houviram falar? Então vejam mais em: http://www.apocalipsemotorizado.net/2010/03/11/peladai-vos-uns-aos-outros-3a-pedalada-pelada/
Mais do que chocar, essas pessoas querem chamar a atenção para algo muito importante: A falência de nosso modelo de trânsito e transporte, principalmente nos centros urbanos. Conforme defende Luddista*:
" A Pedalada Pelada certamente questiona outros valores além da predominância dos motores nas ruas. Aceitar a bicicleta como um veículo legítimo e digno de respeito talvez não tenha relação direta com a quebra do falso-moralismo pré-histórico que ainda assola o Brasil... Talvez aceitar a nudez não sexualizada esteja tão distante quanto incorporar a bicicleta realmente ao cotidiano das cidades e das políticas públicas..."
* blog Apocalipse motorizado. Capturado em 05/05/2010.