Pesquisar este blog

18/05/2010

Até que enfim!

Algo que deveria ser cobrado desde sempre é o transporte correto de crianças em veículos automotores, porém, somente agora é que está sendo colocado em ação, de forma mais efetiva, o que nossa legislação preconiza há um bom tempo. O que faltava era o detalhamento da lei, pois, o Código de Trânsito já exigia que crianças menores de dez anos fossem transportadas nos bancos traseiros e utilizando, se não os cintos de segurança, equipamentos equivalentes de retenção. Essa especificação detalhada levou quase dez anos para acontecer! Bom antes tarde do que nunca...
A resolução que tratou do tema ( 277/2008) previu a cobrança a partir de Junho de 2010 da correta utilização de dispositivos de segurança para os passageiros menores de dez anos. Veja mais em: http://www.eusoulegalnotransito.com.br
Até que enfim, os pequenos mereciam essa atenção!




16/05/2010

Tecnologia nas travessias


Toda ideia que traz segurança ao trânsito é bem vinda e merece ser celebrada, e quando o foco é a segurança dos pedestres devemos ter um olhar mais atento ainda. Uma empresa americana desenvolveu um produto bem simples, porém, altamente útil, pois, possibilita aos condutores serem informados sobre a aproximação de pessoas em áreas de travessia. Quando o equipamento detecta que alguém irá cruzar a faixa, sinais luminosos são ativados automáticamente avisando que é preciso respeitar aquele espaço.

É um sistema que poderia salvar muitas vidas aqui em nossas cidades. Quer saber mais? Dê uma olhada no endereço abaixo.

http://www.migmasys.com/Pedestrian_Detection.html





10/05/2010

Sistemas de transporte (alguns números)

Metrô:
Nova York 1.016 Km/468 estações;
São Paulo 62,3 Km;
Cid. México 220 Km;
Porto Alegre (trem de superfície) 33,8 Km/17 estações

Ciclovias:
Berlim 753 Km;
Paris 437 Km;
Bogotá 340 Km;
Rio de Janeiro (orla) 200 Km;

malha ferroviária do Brasil em:
1950: 38 mil Km (aproximadamente);
2005: 35 mil Km (aproximadamente
).

fontes:
Dentatran / 2010
CET/Folha de S.Paulo
EPTC/Porto Alegre
ANTP

07/05/2010

Do que é feito o trânsito?


Um certo grupo de amigos meus, em um tempo passado, convencionou dizer que o Trânsito era formado por pessoas, pessoas e pessoas! Chegou a ser chato de tanto que isso foi repetido: pessoas, pessoas, pessoas...

Na época o que se queria era estabelecer um contraponto a visão recorrente de trânsito que resumia-se basicamente ao 'tripé': via-veículo e condutor. Esse paradigma poderia dizer, em breve resumo, que importado das ciências exatas, buscava isolar variáveis e verificar quais ações necessárias em cada ponto para sanar os problemas. Apesar de sua validade, esse modelo deixava muitas questões importantes sem resposta.

Na verdade, o que realmente nos intrigava (e creio que ainda hoje intriga) era a complexidade que as relações no trânsito geravam, dessa forma, entendíamos que haveria a necessidade de pluralizar o debate, ampliando os sujeitos a serem estudados. Além disso, percebemos que o trânsito constituía-se basicamente de pessoas e, portanto, o resultado das suas intenções e atos refletiria diretamente na forma dessas sociedades transitarem. Consumo, ética, valores morais, organização política, organização econômica, cultura, ecologia e tantos outros pontos foram atraídos para o nosso campo de interesse.

Por isso, quando me perguntam do que é feito o trânsito, respondo direto: De pessoas, pois sem elas as máquinas não existiriam, mas também completo: De pessoas, suas vontades e ações.






Pedalada Pelada?



Já houviram falar? Então vejam mais em: http://www.apocalipsemotorizado.net/2010/03/11/peladai-vos-uns-aos-outros-3a-pedalada-pelada/

Mais do que chocar, essas pessoas querem chamar a atenção para algo muito importante: A falência de nosso modelo de trânsito e transporte, principalmente nos centros urbanos. Conforme defende Luddista*:

" A Pedalada Pelada certamente questiona outros valores além da predominância dos motores nas ruas. Aceitar a bicicleta como um veículo legítimo e digno de respeito talvez não tenha relação direta com a quebra do falso-moralismo pré-histórico que ainda assola o Brasil... Talvez aceitar a nudez não sexualizada esteja tão distante quanto incorporar a bicicleta realmente ao cotidiano das cidades e das políticas públicas..."










* blog Apocalipse motorizado. Capturado em 05/05/2010.



06/05/2010

Se essa rua fosse minha...

É uma pena, mas as nossas ruas não são nossas. Sei, é um paradoxo, mas é a pura verdade, pelo menos é isso o que acontece aqui nos trópicos. As máquinas de metais se apoderaram das ciadades, deixando os pobres seres de carne e osso restritos às beiradas de vias mal conservadas, mal iluminadas e via de regra fétidas. Parece uma visão do apocalipse, mas é somente como estão as ruas e estradas de nossas cidades. Quem dera poder atravessar a rua com a tranquilidade desses'cabeludos' aí de cima. Quem me dera ser dono da rua, quem me dera poder ser eu e não os carros, caminhões e motos os donos das vias. É a lei do mais forte e viva mais quem tiver sorte...

05/05/2010

Trilhos aéreos!



As inovações necessárias no sistema de transporte público podem ir além do uso de ônibus movidos à óleo diesel. Um exemplo, com mais de cem anos é o da cidade de Wuppertaler, na Alemanha que utiliza um modelo de trens suspensos. Esse 'monocarril' é, ainda hoje, considerado um exemplo de ousadia em termos de transporte público. Vejam as fotos, são realmente fantásticas! Ficaria muito legal em nossas cidades, não acham? Sonhar não custa nada...