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31/05/2019


O mês de conscientização (maio amarelo) termina hoje, mas sua mensagem segue válida!
Segue Artigo da diretora institucional do Detran/RS,  publicado no portal GaúchaZH, em 07/05/19, e na edição impressa de Zero Hora, em 08/05/19.

     Foi no mês de maio que recebi o maior presente que uma mãe pode receber: um filho. Mas também foi no mês de maio que recolhi meu filho sem vida no asfalto de uma avenida de Porto Alegre. Diariamente, essa mesma dor incurável é sentida por pais, irmãos, familiares e amigos, que precisam aprender a suportar a perda inesperada de uma pessoa amada pela violência do trânsito.
Cerca de 1,3 milhão de pessoas perdem a vida no trânsito anualmente no mundo – é quase como se uma Porto Alegre inteira deixasse de existir a cada doze meses. Em um esforço para conter esse intolerável número de perdas, a ONU instituiu a Década de Ação pela Segurança no Trânsito em maio de 2011. Ali nascia o Maio Amarelo, mês que passou a ser referência global para chamar atenção à causa. A cor amarela foi convencionada por remeter à noção de atenção no contexto do trânsito.
             O objetivo da ONU para a Década é desafiador para os governos e a sociedade: reduzir em 50% a projeção de mortes até 2020. No Rio Grande do Sul, embora observemos uma clara tendência de queda se considerados os últimos dez anos, não há o que se festejar. São muitas vidas, grande parte delas de jovens, perdidas em circunstâncias na maioria das vezes evitáveis, derivadas de comportamentos de risco.
               Ao Estado cabe tratar a questão de maneira consistente e continuada, com ações de prevenção calcadas na empatia e sensibilidade absolutas. Já aos motoristas, caronas, motociclistas, pedestres e ciclistas, cabe a compreensão verdadeira dos riscos envolvidos nessa teia de relações fugazes, mas potencialmente danosas, que representa o trânsito. Não podemos ter descanso, seja em maio ou em qualquer outro mês, seja nesta ou em qualquer outra década. O sinal amarelo continua aceso, e piscando, diante dos nossos olhos. Tenhamos todos atitude!

16/05/2019

Pedalando com deficiências ou lesões


    Segue um breve relato feito por um jornalista da Dinamarca, comentando a rotina de um ciclista que transita com frequência  pela cidade. Sempre é bom lembrar que todos podemos em algum momento de nossas vidas nos depararmos com uma redução de mobilidade. Um acidente, o avanço da idade ou mesmo um doença pode acarretar a diminuição ou mesmo a incapacidade de realizar alguns de movimentos. Nesse sentido, pensar uma cidade e meios de transporte possíveis de uso universal é de grande importância e sinal de um pensamento realmente democrático.


 "Eu vejo o homem na foto com bastante frequência. Ele anda de triciclo e só tem um braço. Um amigo meu o conhece e me disseram que ele também tem apenas uma perna. Ele perdeu seus membros em uma explosão de mina terrestre no país em que nasceu. Ele ainda fica com facilidade em suas rodas. Ambos os cavalheiros estavam impecavelmente vestidos."

Mais exemplos:




Slightly Disabled : "Ligeiramente incapacitado" :)
 


09/05/2019

Origens

   Muitos dos avanços tecnológicos que usufruímos em nosso cotidiano vieram, em sua origem, da indústria militar. O cinto de segurança, hoje de uso obrigatório em nossos automoveis, é um exemplo. Os primeiros testes de uso foram na aviação militar, onde se verificou a grande eficácia desse equipamento. Posteriormente, um engenheiro sueco, Nils Ivar Bohlin, aperfeiçoou o cinto como conhecemos atualmente.  Abaixo um registro de 1930, onde testes são feitos e provam a eficácia de seu uso para a preservação da segurança dos aviadores.

" Novo teste de segurança da aviação sendo feito. Testes conduzidos pelo Bureau of Standards indicaram que um aviador pode sofrer um pressão de aproximadamente 1.000 libras em seu cinto de segurança sem rompe-lo. A fotografia mostra M.M. Kiley do Bureau de pé ao lado da máquina usada em esticar os cintos até rompe-los."



 

 
Fonte: Biblioteca do Congresso Americano.   

06/05/2019

O futuro não é mais como era antigamente...


     Nas décadas de 1920 e 1930 a grande discussão, em termos de mobilidade, nos EUA era sobre como se deveria implantar a grande expansão da rede rodoviária pelo país. Nesse debate estava também incluso como se pagaria por esses investimentos. Além da implantação de uma cultura de adoração do bem patrimonial: "automóvel" e todas as implicações sócio-culturais ligadas a ele (liberdade, masculinidade, status social, desenvolvimento tecnológico, etc), havia um enorme interesse econômico que essa expansão poderia trazer. 
     A construção desse imaginário de um futuro promissor, baseado em um transporte de massas, mas de cunho individual moldou a cara da América do Norte e de boa parte do mundo. O preço dessa escolha se fez mais pesado em países pobres que não souberam (ou puderam) planejar suas cidades e estradas.  Mas notamos hoje (mesmo no berço desse pensamento) um redirecionamento dessa política.  O futuro que vislumbramos hoje é bem diferente do que tínhamos no passado, ainda bem.  





The Jetsons (em português Os Jetsons) é uma série animada de televisão produzida pela Hanna-Barbera, exibida originalmente entre 1962 e 1963.     




















Cartaz de propaganda: "As estradas deveriam ser de graça", durante os debates sobre a expansão da malha viária americana na década de 1920/1930. 











Mais aqui e aqui.