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30/07/2013

Porto Alegre amplia pontos para aluguel de bicicletas

    Porto Alegre terá, a partir da próxima sexta-feira, mais cinco estações para aluguel de bicicletas. Com isso, a Capital passará a contar com 28 pontos para a retirada de 280 veículos no total. Apesar disso, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) quer instalar, até setembro, 40 estações e 400 unidades.




     Os novos pontos estarão localizados na Rua Botafogo (esquina com Rafael Saadi), Rua República (esquina com Comendador Batista), Parque Harmonia (na Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 300), Rua Santana (esquina com Venâncio Aires) e Praça da Matriz (em frente ao Theatro São Pedro).O sistema BikePoa já contabiliza 165 mil viagens.
     Os usuários podem se cadastrar no site do BikePoa, em aplicativos para smartphone (IPhone e Android) ou por celular convencional, via portal de voz, ligando para o fone (51) 4063-7711. O valor do passe mensal é R$ 10 e o diário R$ 5, podendo utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades.
      As viagens devem ser realizadas em até uma hora. Após esse tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens, com a mesma ou outra bicicleta. O objetivo é dar rotatividade e manter as estações com bicicletas para todos os usuários.






25/07/2013

Risco de morte sobre 9 vezes de 30 km/h para 50 km/h

     Risco de morte sobre 9 vezes de 30 km/h para 50 km/h! Somente esse argumento bastaria para colocar fim em uma proposta de aumento de velocidade em vias urbanas. Mas, infelizmente, para reforçar a ideia de que boa parte de nossos políticos são incompetentes e mal assessorados (no mínimo!) vemos propostas pelo Brasil afora tentando aumentar os limites em vias urbanas.
     Questões de caráter essencialmente técnico são tratadas com uma irresponsabilidade assustadora. Essas figuras públicas perdem uma ótima oportunidade de ficarem caladas. Veja a matéria abaixo, do jornal Gazeta do Povo - Curitiba, e tire suas próprias conclusões. Aumentar o limite de velocidade em nossas vias é a solução?


20 km/h a mais fazem muita diferença

  Quando o veículo passa de 30 para 50 km/h, o risco de morte em caso de atropelamento sobe de 5% para 45%. Campanha defende zonas com limites menores de velocidade.


    Um leve toque no acelerador pode significar variação de 20 quilômetros na velocidade do carro e, mais do que isso, um grande salto nas estatísticas de atropelamentos letais. Quando o acidente se dá a 50 km/h em vez de 30 km/h, por exemplo, há uma elevação de 5% para 45% no risco de morte. Essa é uma das razões que levaram o jurista Luiz Flávio Gomes a iniciar uma campanha para criar nas cidades brasileiras zonas em que o limite de velocidade seja de 30 km/h em áreas residenciais ou escolares. A medida já é comum na Europa.
Gomes recorre às estatísticas para provar que a velocidade tem relação direta com mortes no trânsito, à razão de uma a cada 11 minutos. Porém, somos levados a confiar em demasia na nossa sensatez ao volante e a crer na segurança que o carro proporciona. A engenharia automobilística salva vidas e é capaz de amortecer impactos, mas as capacidades humanas continuam as mesmas, falíveis e limitadas frente ao inesperado.
Mesmo diante do imponderável, as pessoas não costumam pisar no freio. O brasileiro criou uma cultura de impunidade e um culto à velocidade no trânsito, avalia o coordenador do Programa Ciclovida, da Universidade Federal do Paraná, José Carlos Assunção Belotto. Como uma mudança de hábito não se processa tão rápido, ele salienta que só será possível mudar o comportamento dos motoristas com perseverança na fiscalização e punição dos infratores.
     Para o coordenador do Ciclovida, a “Zona 30” só teria sucesso se fosse acompanhada de campanha educativa e punição. O diretor de Fiscalização da Secretaria de Trânsito de Curitiba, Éder Carlos Rodrigues, concorda que educação é fundamental para mudar a cultura de associar o carro à velocidade e ao status social. Ainda segundo ele, nada mudará se não houver conscientização de que alguns quilômetros a mais podem causar acidentes de proporções irreparáveis.
Números
    Rodrigues dispõe de estatísticas para embasar seu argumento: em 2011 houve 18.736 multas em Curitiba por excesso de velocidade só em lombadas e barreiras eletrônicas, cujo limite de velocidade é de 40 km/h. As autuações subiram para 22.186 no ano seguinte. “Se não respeitam o limite de 40, imagina o de 30”, observa. Ele diz que na maioria das escolas de Curitiba o limite já é de 30 km/h, mas os motoristas reduzem a velocidade mais por causa dos obstáculos humanos que as crianças representam do que pela sinalização.
      Já para o psicólogo e pesquisador do comportamento no trânsito Fábio de Cristo, a velocidade nas vias públicas não tem causa apenas no motorista. “A pista também pode estimular esse comportamento, como, por exemplo, as avenidas largas e retas, que convidam a correr. Assim, o desafio das autoridades consiste em equilibrar as ações, que devem incluir tanto o motorista quanto a infraestrutura viária e a fiscalização”, diz.

16/07/2013

Verbo SER

Verbo Ser

Carlos Drummond de Andrade   

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer. 


  O que você vai ser quando crescer?

Essa pergunta traz consigo bons questionamentos. Vejam bem, parto do princípio que já SOMOS alguém desde sempre. Não será em um futuro indeterminado que se dará a conquista da individualidade, isso qualquer criança já possuí, pois ela não será "alguém", ela é.  Nesse sentido, entendo que já sou "alguém" então, me basta poder construir, reinventar e transformar-me com minhas experiências, não separando passado e futuro, mas os entendendo como desdobramentos de nossa constituição. Drummond questiona: "Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?  Ou a gente só principia a ser quando cresce?"

     No futuro serei diferente do ser de hoje, isso é certo. No entanto, a pessoa que serei no futuro somente existirá por que foi construído no alicerce do eu de hoje!

     Quando pensamos em educar crianças como "motoristas do futuro" cometemos um equívoco. Não que ser motorista constitua em um crime, não é isso. O fato é que projetamos um futuro que limita as opções de escolha dos pequenos. Eles, não podemos esquecer, já são partes do trânsito! Eles já transitam pelas ruas, calçadas e rodovias desse nosso país. No futuro, com certeza eles continuarão por aí, mas talvez não sejam somente motoristas...

    Eles, já são seres que precisam de orientações (como transitar a pé, em bicicletas, como passageiros, uso do cinto, cadeirinhas, etc) e não "futuros qualquer coisa".

   Motoristas do futuro NÃO! 

   Pessoas do aqui e agora, que precisam de orientações de segurança e mobilidade. Orientações para que no futuro (caso seja necessário) quando resolverem dirigir, essas crianças não tenham que, relembrando o poeta, perguntar:  "Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?"    Essas crianças, quando crescerem não devem mudar para serem motoristas. Devem ser elas mesmas, aquelas mesmas crianças que aprenderam uma educação de trânsito que as tenha ensinado a ter atenção aos riscos da rua, respeito aos mais frágeis, solidariedade e valorização da segurança. Isso ocorrendo, não precisaremos nos preocupar em formar "motoristas do futuro" eles estarão prontos desde sempre!    

 

 

Módulo de Didática

 Educadores de trânsito em oficina de especialização. Atividade de microensino, no módulo de Didática - julho de 2013.

Grupo 5

Grupo 6


Grupo 7
Grupo 8


Grupo 9




15/07/2013

Módulo de Didática.

 Educadores de trânsito em oficina de especialização. Atividade de microensino, no módulo de Didática - julho de 2013.
Grupo 1.

  Grupo 2.


Grupo 3.


Grupo 4