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27/01/2014
Bici em táxi
"Boa vontade e disposição fizeram a fama e a clientela do taxista José Marlucio Torres, 59. Sem frescura na hora de atender aos chamados, o motorista se tornou o número um dos ciclistas. Depois de conseguir levar sete bicicletas de uma só vez, então, ele se tornou uma lenda para a turma do pedal.
Com ele também não tem corrida longa ou curta. Torres leva e traz passageiro e bike para o aeroporto, para a serra da Cantareira, para Cananeia, no litoral, e até para Ribeirão Preto, no interior do Estado. Por isso, não faltam histórias de pessoas que foram "salvas" por ele.
Pedro Cruz, 17, que faz entregas de bicicleta, foi um deles. No começo do mês, depois de participar de um protesto motivado pela morte de um ciclista atropelado por uma carreta na avenida Pirajussara (zona oeste), seu pneu rasgou. Dá-lhe seu Torres para levar a bicicleta para casa, do outro lado da cidade, na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte)." Mais em Folha on line
24/01/2014
16/01/2014
O inevitável
Ator morre "acidente" |
Quando ocorre só nos resta lamentar, chorar, aceitar e resignar-se.
É a submissão paciente aos
sofrimentos da vida... O inevitável é assim, lógico, definitivo e
impositivo.
Em nossa organização socioeconômica,
a adoção de determinados valores éticos (e os seus desdobramentos
morais) nos leva a resultados, no mínimo, tristes.
Consumir é o motor da economia. Consumir
irracionalmente e com uma intensidade cada vez maior é o valor
cultural introjetado em todas camadas sociais e que gera resultados
já bem conhecidos, poderia dizer: inevitáveis.
No que tange ao trânsito, poderia citar o
'amor' aos carros (para aqueles que podem realmente colocar no mesmo
cesto seres vivos e inanimados como objeto de amor?!) que faz com que
pessoas gastem fortunas em compras desnecessárias (será que
realmente é preciso trocar
de carro todo o ano, ter motores super potentes para realizar
pequenos deslocamentos urbanos, etc) para as suas vidas
(mas extremamente necessárias para o fomento ao consumo).
Mais complicado ainda é o fato de associar
ao consumo determinado comportamento. Ora, todo
bom capitalista que se preze (sic), sabe que tempo é dinheiro, logo
quanto mais rápido, mais dinheiro. Quem é rápido faz mais
grana, tem mais sucesso, pode consumir mais e mais.
O consumo irracional e acrítico de produtos
(e seu valores) traz consigo também consequências.
Carros que são vendidos por atributos de velocidade e potência,
brinquedos, desenhos, músicas, filmes e inúmeros outros exemplos, nos revelam
que um trânsito violento não é algo inesperado. A associação de
valores como velocidade e trânsito gera todo ano (em todo o
mundo) milhares de mortos e feridos (outros fatores também contribuem, mas a cultura consumista e irresponsável da velocidade tem grande parte nesse problema).
Um processo de formação crítica do indivíduo
(educação em casa e na escola) e um Estado que preserve a vida dos
cidadãos (dando prioridade à vida e não aos carros e o consumo) é o caminho
para fugirmos do inevitável.
Tornar o inevitável em EVITÁVEL é o que nos
torna melhores. Esse paradoxo é possivel. Quando sabemos dos riscos e resultados de determinado
comportamento, será a nossa escolha que determinará se queremos rir
ou lamentar.
Porche estava 160 Km/h |
13/01/2014
R$ 2,00 por 200 km tá bom?
Do site independente: "O empresário aposentado João Alfredo Dresch construiu seu próprio carro elétrico, aqui em Lajeado.
O veículo mede 1,96m x 1,05m e tem capacidade para dois tripulantes.
Entre outros acessórios, é equipado com cinto de segurança, freio a
disco e extintor de incêndio. O motor do carro chega a velocidade de
70km/h e vem equipado com um carregador de bateria que funciona em
tomadas convencionais. O construtor afirma que três horas carregando
possibilitam ao carro andar por mais três horas, o que gera um custo de
energia de R$ 2,00 e uma estimativa de cerca de 200km.
João, que expôs seu carro na Construmóbil, usava-o para deslocar-se na
cidade, até o veículo ser recolhido na última semana. O motivo é a falta
de legislação para carros desta modalidade.
Entre os objetivos de João, está o de buscar apoio para viabilizar a
legislação neste sentido para que possa fabricar em larga escala. O
valor estimado de cada protótipo, sem impostos, varia de R$ 18,00 até R$
20 mil."
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