A
ONU, estabeleceu a década pela segurança no trânsito (2011-2020)
como forma de concentrar esforços e mudar a situação trágica do
trânsito no mundo. Um desafio enorme, principalmente em países como
o nosso, mas que pode ser atingido, muitos lugares no mundo já
provaram que isso é possível. Em nosso país, várias ações estão
sendo desenvolvidas para atingir as metas propostas. O Detran/RS
criou um blog para
divulgar as notícias e ações que estão sendo realizadas. Leis
estão sendo repensadas, maiores punições (rachas,
alcoolemia, etc) vêm sendo propostas, enfim, parece estar ocorrendo
uma alteração na perspectiva brasileira a respeito dos acidentes
(que sabemos não serem realmente acidentes na maior parte dos
casos).
Defendo a tempos que a mudança de comportamento é mais eficaz que
qualquer lei, mas também entendo que leis são importantes para
desencadear essas mudanças, então que sejam aperfeiçoadas no
sentido de preservação de vidas. O relatório da ONU, sobre
segurança no trânsito 2013 (Global
status report on road safety 2013) demonstra, entre várias
informações, que os mais afetados (respondendo a pergunta do
título) pelas mortes e lesões no trânsito no mundo, são os mais
pobres (países pobres e classes sociais menos favorecidas), os
mais fracos (crianças e idosos) e os menos protegidos
(pedestres, ciclistas e veículos de menor porte).
O Brasil,
por estar integrado a essas ações da década pela segurança no
trânsito, começa a fazer a sua parte (lento, como de costume,
mas...).
O que
acontece aqui em nosso país, acontece também ocorre em larga escala
em muitas partes do mundo, a ONU projeta aproximadamente 1.240.000
mortos por ano em todo o planeta. Dessas mortes, 90%
ocorrem em países pobres ou em desenvolvimento!